Três integrantes do Coletivo Consciência Coletiva estiveram presentes neste tarde (17/12) na Sessão Extraordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Novo Hamburgo. Os integrantes foram acompanhar a votação da PL 193/2013 que "Cria o Sistema Municipal de Cultura(...)." O projeto, cuja íntegra pode ser acessada através do link
(http://O Coletivo acompanha a perspectiva de implantação do Sistema Municipal de Cultura, tendo participado da 2º Conferência Municipal no mês de Julho. Desde então, articulou a pré-organização de um dos fóruns setoriais (de Patrimônio Cultural), realizou uma reunião temática sobre artes visuais e uma série de encontros com poderes públicos e sociedade civil, sempre pautando a importância da ampliação das instâncias de participação.
Jorge Luís Stocker Jr., acadêmico de arquitetura e participante desta ação, comenta que "Trouxemos uma mensagem que julgamos essencial quando se fala na construção de política cultural: a Sociedade precisa espaços para participar e principalmente, protagonizar todas as ações. O Sistema Municipal de Cultura é uma expectativa de espaço para discussão. Se efetivamente funcionar ao que se propõe, será uma grande evolução".
O projeto entrou em pauta com o auditório da Câmara praticamente vazio. "Lamentamos que a votação deste projeto não tenha sido divulgada abertamente à comunidade artística e cultural do município, que certamente gostaria e deveria participar. Tomamos conhecimento apenas esta tarde através de uma ligação para a Câmara, e os nossos integrantes que puderam vieram acompanhar." - comenta Alexandre Reis, artista plástico.
Jéssica Cardoso de Oliveira, estudante de Moda , também esteve presente na ação: "Considero que o Sistema funcionando de fato possa ser um passo para que a arte de Novo Hamburgo seja mais incentivada e disseminada." - declarou a integrante do Coletivo.
Com a aprovação do Sistema Municipal de Cultura, o Coletivo Consciência Coletiva permanece mobilizado para garantir que o processo seja apropriado pela comunidade artística e pela cena cultural independente do município, democratizando a discussão das políticas culturais, que até então tem sido formulada apenas nos gabinetes.
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